Depois de oito temporadas, muitas mortes, traições, amores, desamores, casamentos, divórcios, filhos e reviravoltas, "Desperate housewives" está perto do fim. O último episódio vai ao ar, nos Estados Unidos, no dia 13 de maio, às 22h. Aqui no Brasil, a Sony exibe o penúltimo e o último episódios em sequência, a partir das 19h, no dia 3 de junho, um domingo. Enquanto não descobrimos o destino das donas de casa de Wisteria Lane, a "Entertainment Weekly" fez um especial sobre o programa, que estreou em 2004 e, junto com "Lost", foi o responsável pelo aumento da audiência do canal ABC, que andava em baixa. A edição da revista americana traz entrevistas com produtores, equipe e elenco que contam um pouco da história dessa série, que tanto sucesso fez, principalmente nas primeiras temporadas.
Hoje, atravessando uma crise por conta do processo que a atriz Nicollette Sheridan (Edie Britt) moveu contra a Touchstone Television e cujo primeiro julgamento foi invalidado, a série viu o interesse do público crescer novamente. No próximo domingo, às 19h, tem mais um episódio inédito das aventuras e desventuras de Susan (Teri Hatcher), Lynette (Felicity Huffman), Bree (Marcia Cross) e Gabrielle (Eva Longoria). Mas, agora, descubra mais sobre os bastidores da série.
1 - O INÍCIO: O criador do seriado, Marc Cherry, teve a ideia assistindo ao julgamento de Andrea Yates, uma texana deprimida que afogou os cinco filhos. Ele contou à "EW" que desabafou com a mãe que não conseguia imaginar como uma mulher podia ficar tão desesperada a ponto de fazer isso. Sua mãe respondeu que ela própria tinha sentido coisa parecida, quando estava isolada numa fazenda, com seus três filhos pequenos. "Se minha mãe teve sentimentos como esse, muitas outras mulheres devem ter passado pelo mesmo. Preciso escrever sobre isso", pensou.
2 - O PROJETO: HBO, CBS e Warner recusaram o argumento de Cherry para o seriado, antes da Touchstone — que passaria a ser ABC Studios — aceitar a ideia.
3 - O ELENCO: Apesar de as personagens já terem seus 40 anos no início da série, o estúdio queria gente mais jovem para interpretá-las. No final, foram escaladas atrizes um pouco mais velhas do que o esperado. "Mas, como elas eram muito bonitas, ninguém reclamou de nada". Eva Longoria — a mais nova de todas, hoje com 37 anos — foi escolhida para atrair um público mais jovem.
4 - O MEDO DO FRACASSO: Felicity Huffman não levou a menor fé no seriado. Logo após as primeiras leituras, ela ligou para seu agente e descobriu que tinha conquistado o papel principal em "Transamérica", pelo qual foi indicada ao Oscar de melhor atriz. "Falei para ele: ‘Que ótimo porque esse piloto (de "Desperate Housewives") não vai dar em nada’", lembrou Felicity. James Denton, o Mike Delfino, também não botou suas fichas na atração: "Na época, falei para Teri: ‘É uma pena que ninguém vá assistir a isso porque é realmente muito bom’. Ninguém via a ABC naquela época".
5 - O SUCESSO: O primeiro episódio foi ao ar em 3 de outubro de 2004 e teve 21,6 milhões de espectadores. Foi a melhor estreia da ABC desde "NYPD Blue", 11 anos antes.
6 - A RIVALIDADE: Melhores amigas no vídeo, as atrizes não tinham um relacionamento tão bom nos bastidores. Teri foi chamada por Nicollette de "a mulher mais malvada do mundo". Em 2005, uma sessão de fotos para a "Vanity Fair" acabou mal porque Teri teve muito destaque na foto — ganhou um maiô vermelho, chamativo. Marcia Cross teria abandonado o estúdio de fotos por isso. "As pessoas pensaram por muito tempo que eu era uma vaca. Quando você vê alguém nesse papel o tempo todo, acredita nisso", avaliou Marcia. Felicity acredita em preconceito: "Se fossem quatro homem juntos, não haveria esse tipo de questão", disse. James Denton foi mais objetivo: "Isso aconteceu porque essas mulheres tiveram uma oportunidade de ouro e queriam aproveitá-la ao máximo, porque Hollywood costuma ser dura com as atrizes. As pessoas diziam: ‘Eu não quero que esse seja o show de Teri porque preciso de um trabalho depois disso’. Tudo isso causou muito conflito".
7 - O FIM: Queda de audiência e dificuldade de renovação das tramas fizeram o próprio Cherry propor o encerramento da série. Teri não gostou muito do provável destino de seu personagem (TEM SPOILER AQUI): "Não gostei de matarem o Mike. Foi triste porque Susan começou a série sozinha e vai terminar do mesmo jeito". Já Eva acha que era hora de acabar: "Quantos casos amorosos mais podem acontecer? E quantas mortes? Oito anos é tanto tempo... Foi uma bênção, mas, ao mesmo tempo, exaustivo. Estamos prontas para encerrar esse capítulo".
Hoje, atravessando uma crise por conta do processo que a atriz Nicollette Sheridan (Edie Britt) moveu contra a Touchstone Television e cujo primeiro julgamento foi invalidado, a série viu o interesse do público crescer novamente. No próximo domingo, às 19h, tem mais um episódio inédito das aventuras e desventuras de Susan (Teri Hatcher), Lynette (Felicity Huffman), Bree (Marcia Cross) e Gabrielle (Eva Longoria). Mas, agora, descubra mais sobre os bastidores da série.
1 - O INÍCIO: O criador do seriado, Marc Cherry, teve a ideia assistindo ao julgamento de Andrea Yates, uma texana deprimida que afogou os cinco filhos. Ele contou à "EW" que desabafou com a mãe que não conseguia imaginar como uma mulher podia ficar tão desesperada a ponto de fazer isso. Sua mãe respondeu que ela própria tinha sentido coisa parecida, quando estava isolada numa fazenda, com seus três filhos pequenos. "Se minha mãe teve sentimentos como esse, muitas outras mulheres devem ter passado pelo mesmo. Preciso escrever sobre isso", pensou.
2 - O PROJETO: HBO, CBS e Warner recusaram o argumento de Cherry para o seriado, antes da Touchstone — que passaria a ser ABC Studios — aceitar a ideia.
3 - O ELENCO: Apesar de as personagens já terem seus 40 anos no início da série, o estúdio queria gente mais jovem para interpretá-las. No final, foram escaladas atrizes um pouco mais velhas do que o esperado. "Mas, como elas eram muito bonitas, ninguém reclamou de nada". Eva Longoria — a mais nova de todas, hoje com 37 anos — foi escolhida para atrair um público mais jovem.
4 - O MEDO DO FRACASSO: Felicity Huffman não levou a menor fé no seriado. Logo após as primeiras leituras, ela ligou para seu agente e descobriu que tinha conquistado o papel principal em "Transamérica", pelo qual foi indicada ao Oscar de melhor atriz. "Falei para ele: ‘Que ótimo porque esse piloto (de "Desperate Housewives") não vai dar em nada’", lembrou Felicity. James Denton, o Mike Delfino, também não botou suas fichas na atração: "Na época, falei para Teri: ‘É uma pena que ninguém vá assistir a isso porque é realmente muito bom’. Ninguém via a ABC naquela época".
5 - O SUCESSO: O primeiro episódio foi ao ar em 3 de outubro de 2004 e teve 21,6 milhões de espectadores. Foi a melhor estreia da ABC desde "NYPD Blue", 11 anos antes.
6 - A RIVALIDADE: Melhores amigas no vídeo, as atrizes não tinham um relacionamento tão bom nos bastidores. Teri foi chamada por Nicollette de "a mulher mais malvada do mundo". Em 2005, uma sessão de fotos para a "Vanity Fair" acabou mal porque Teri teve muito destaque na foto — ganhou um maiô vermelho, chamativo. Marcia Cross teria abandonado o estúdio de fotos por isso. "As pessoas pensaram por muito tempo que eu era uma vaca. Quando você vê alguém nesse papel o tempo todo, acredita nisso", avaliou Marcia. Felicity acredita em preconceito: "Se fossem quatro homem juntos, não haveria esse tipo de questão", disse. James Denton foi mais objetivo: "Isso aconteceu porque essas mulheres tiveram uma oportunidade de ouro e queriam aproveitá-la ao máximo, porque Hollywood costuma ser dura com as atrizes. As pessoas diziam: ‘Eu não quero que esse seja o show de Teri porque preciso de um trabalho depois disso’. Tudo isso causou muito conflito".
7 - O FIM: Queda de audiência e dificuldade de renovação das tramas fizeram o próprio Cherry propor o encerramento da série. Teri não gostou muito do provável destino de seu personagem (TEM SPOILER AQUI): "Não gostei de matarem o Mike. Foi triste porque Susan começou a série sozinha e vai terminar do mesmo jeito". Já Eva acha que era hora de acabar: "Quantos casos amorosos mais podem acontecer? E quantas mortes? Oito anos é tanto tempo... Foi uma bênção, mas, ao mesmo tempo, exaustivo. Estamos prontas para encerrar esse capítulo".
Fonte: O GLOBO
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