Se
uma cena em “Desperate Housewives” é
interrompida por um toque de celular, você pode ter certeza que o som ofensivo
não será culpa de Marcia Cross. Não
que ela não vá atender (você só não vai ouvir).
“Meu celular fica no
silencioso, mas eu atendo”,
diz a atriz, rindo. “Não há tempo para
tocar”.
Isso
pode acontecer porque na vida real, Cross é mãe de duas crianças pequenas, e
como todos os pais que trabalham, ela não quer estar a mais de um telefonema de
distância caso elas precisem dela.
Cross,
natural de Massachusetts, está em “Desperate
Housewives” desde 2004, como a apropriada Bree Van De Kamp, que finalmente passou a deixar seu cabelo solto
socialmente e sexualmente com o passar dos anos.
Como
seus colegas, o criador da série Marc
Cherry, e as atrizes Teri Hatcher,
Felicity Huffman e Eva Longoria, Cross também tem sentimentos
agridoces sobre o fim da série, que vai ao ar aos domingos, após oito
temporadas memoráveis. Entre as coisas que ela vai sentir falta, Cross aponta
sua proximidade com Cherry. “Ele mora
logo ao lado”.
Isso
é quase literalmente verdade – o set de Wisteria Lane, uma rua sem saída
construída na Universal Studios,
está a poucos passos da casa de Cherry.
Cross
também irá sentir falta das românticas e picantes cenas que chegou a
interpretar como Bree. Relembrando o romance na série com Brian Austin Greene, que interpretou seu namorado Keith na sétima temporada, Cross diz
brincando sobre Cherry: “Ele me fez fazer
isso!”. Lembrando-se de Green, ela acrescenta: “Eu comecei a ficar vermelha e sem graça sempre que atuávamos juntos.
Nós fizemos uma cena e eu estava tipo, ‘Ele está me tocando’”.
Quanto
ao que Cross gostaria de fazer no último episódio, ela diz: “Eu fiz uma piada que eu queria andar por aí
de biquíni.” Ela olha incisivamente para Cherry. “Mas era uma piada, por isso não coloque isso lá, obrigada!”.
A
atriz não está particularmente interessada em falar sobre o fim da série antes
que vá ao ar. “Eu sei”, ela concorda
com Huffman quando esta observa que discutir o final antes do tempo é como ter
um funeral antes de uma morte.
Cross,
no entanto, está disposta a comparar “Desperate
Housewives” com sua série anterior, “Melrose
Place”, onde ela interpretou a instável Kimberly Shaw de 1992 a 1997. Ela usa artistas famosos como uma
analogia. “Eu sempre disse o que vem à
minha mente, e eu não sei se isso é legítimo ou não, mas eu pensei em ‘Melrose Place’
como se fosse Andy Warhol, e eu penso nisso como se fosse Kandinsky ou Francis
Bacon, pinturas de Wassily. Melrose era como arte pop. Não que Andy Warhol não
fosse um gênio, mas era naquele tempo, e muito famoso, mas ‘Desperate
Housewives’ é algo mais complicado, rico e interessante.”
TRADUÇÃO: DESPERATE BRASIL
Desperate Brasil
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